Caixa de som de embutir ou de sobrepor: qual é melhor?
Em projetos de home theater ou som ambiente residencial, muitas vezes pode surgir a dúvida: caixa de som de embutir ou de sobrepor? Qual é melhor? Tire suas dúvidas!
Em projetos de home theater ou som ambiente residencial, muitas vezes pode surgir a dúvida: caixa de som de embutir ou de sobrepor? Qual é melhor?
Normalmente, quando se trata de casas, as caixas de som embutidas são preferidas por ter uma aparência mais discreta, favorecendo a estética do ambiente - principalmente aquelas que vão no forro do gesso, no teto.
Por outro lado, as caixas de som sobrepostas ficam mais aparentes, tomam mais espaço e podem deixar à mostra muitos fios.
Mas e quanto à qualidade? Quais são as principais diferenças?
Conheça as características das caixas de som de embutir e sobrepor, e veja como escolher o tipo certo para a sua casa:
Caixa de som de embutir vs sobrepor
Antes de mais nada, é importante deixar claro que a comparação não é exatamente justa – caixas de som de embutir e sobrepor possuem características diferentes que afetam muito suas capacidades sonoras. Logo, caixas com a mesma potência não terão o mesmo desempenho.
A principal dessas diferenças é que a caixa de som de sobrepor tem uma “back box”, ou seja, uma caixa traseira. Ela é “fechada”, o que permite que seja projetada para emitir som de maneira ideal.
Por exemplo, em caixas sobrepostas, a litragem – o tamanho da caixa acústica em relação ao alto-falante – é calculada para permitir a configuração mais adequada de som.
Por outro lado, caixas de embutir são abertas. O próprio forro ou parede pode atuar como uma “back box” para elas, potencializando seu som, mas não é a mesma coisa.
Além disso, uma instalação profissional e eficaz é muito importante para que caixas embutidas funcionem da melhor forma possível.
De forma geral, enquanto existem caixas de embutir de excelente qualidade, a de sobrepor normalmente tem um som mais potente, claro e linear.
Dicas para ter caixas de som de embutir de qualidade
Apesar de as caixas de sobrepor terem frequentemente uma qualidade sonora superior, a maioria das pessoas prefere as embutidas, especialmente caixas de som de teto, também chamadas de arandelas, por motivos estéticos.
Elas também são a escolha número um de arquitetos em seus projetos.
Então, como otimizar as caixas embutidas para que elas emitam o melhor som possível?
Saiba escolher o tipo certo
Caixas de som de embutir não são todas iguais. No quesito posicionamento, existem dois tipos: as de parede, chamadas de in-wall, e as de teto, conhecidas como in-ceiling.
A maioria dos modelos pode ser embutida na parede ou no teto. O último posicionamento é mais frequente porque, no Brasil, é mais fácil embutir caixas no forro de gesso. Por aqui, paredes de dry-wall (gesso acartonado), adequadas para receber caixas in-wall, não são tão comuns.
Antes de eleger um modelo, pesquise se os fabricantes possuem assistência técnica autorizada no país, ou próxima a você.
Em seguida, confira as características dos diferentes modelos. Algumas caixas de som de embutir são mais indicadas para quem quer um home theater, enquanto outras podem ser melhores para som ambiente interno e outras para som na área externa.
Por exemplo, existem caixas redondas, quadradas ou retangulares, bem como retas ou anguladas.
As retangulares costumam ser melhores para home theaters, porque “espaçam” mais os sons agudos dos graves. Se forem anguladas, podem ser instaladas perto do projetor ou da TV, em uma configuração mais interessante para um cinema em casa.
Existe ainda modelos avançados, como os móveis (pivotantes) e os motorizados. Estes últimos podem “sair” da configuração embutida quando são ligados, direcionando o áudio para os ouvintes.
Por fim, o acabamento pode afetar o design e a durabilidade das caixas. Elas podem ser feitas de materiais diferentes, sendo os mais comuns plástico e alumínio.
Faça uma instalação com profissionais capacitados
A caixa de som de embutir só atingirá a qualidade esperada se, além de ser do modelo certo para a finalidade desejada, for bem instalada.
Por exemplo, se ela for bem fixada ou ancorada, o conjunto de alto-falantes e crossover (um filtro eletrônico baseado na frequência sonora) terá um desempenho melhor.
O instalador precisa ser hábil e ter conhecimento suficiente para fazer essa ancoragem em etapas, conectando os fios e ajustando a firmeza da caixa até que ela esteja rente ao teto e bem sustentada.
A estrutura do próprio forro de gesso também importa, para evitar vibrações. Se possível, o ideal é deixar a tubulação para a passagem de cabos pronta antes de fazer o forro, ou muitas coisas podem dar errado na hora da instalação, quebrando o gesso.
Saber cortar o teto é outra habilidade essencial. Caso contrário, o forro pode ser comprometido, material pode ser desperdiçado e/ou a instalação pode demorar mais do que o normal.
Projeto de sonorização profissional: mais qualidade e segurança
Se o seu desejo é ter caixas de som embutidas, vale a pena fazer um projeto profissional.
Os especialistas podem estudar a planta da sua casa e, com base nas suas necessidades, oferecer os melhores modelos para a finalidade que você busca e para o seu orçamento.
Também podem instalar os equipamentos com base nas recomendações mais adequadas, trazendo o resultado que você espera com segurança e qualidade.
Além disso, em uma etapa anterior à instalação do som, podem fazer até um projeto de cabeamento estruturado.
Assim, não importa se você terá apenas caixas de embutir ou também de sobrepor, a tubulação já estará preparada profissionalmente e os fios ficarão escondidos de qualquer forma, proporcionando uma boa aparência para o ambiente.
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