Sensores para automação residencial: tipos mais comuns
Os sensores para automação residencial possibilitam diversas configurações interessantes para sua casa inteligente. Entenda como funcionam e quais são os tipos mais comuns e vantajosos
Os sensores para automação residencial possibilitam diversas configurações interessantes para sua casa inteligente.
No geral, sensores têm a função de detectar estímulos do ambiente e enviar essas informações para o seu sistema de automação. O sistema, por sua vez, pode usar esses dados para gerenciar certos dispositivos de sua casa de forma automática.
Entenda como funcionam os sensores para automação residencial, conheça os tipos mais comuns e mais vantajosos de se ter em uma casa inteligente e saiba se este tipo de tecnologia é para você:
Sensor para automação residencial: o que é e como funciona?
O sensor é um dispositivo que tem a função de detectar e responder a um estímulo, tal como temperatura, umidade, luz, movimento, pressão etc.
Na automação residencial, os sensores funcionam captando os diferentes estímulos de uma casa e convertendo-os em um sinal digital.
Esse sinal é lido pelo sistema de automação, que pode em seguida gerenciar os dispositivos de sua casa de acordo com as informações recebidas e com suas preferências.
Por exemplo, se você tiver um sensor de umidade e uma janela motorizada, pode configurar seu sistema de automação para fechar as janelas sempre que a umidade indicar chuva.
As possibilidades são infinitas – você pode ter diversos sensores que monitorem mudanças na luz, temperatura, movimento e muito mais, programando-os para finalidades diferentes.
Assim, ao receber os diversos dados, seu sistema de automação pode reagir acendendo ou apagando luzes, abrindo ou fechando janelas, acionando alarmes, enviando alertas etc.
Tipos de sensores mais comuns para a automação residencial
A instalação de sensores não é obrigatória para se automatizar uma casa, mas esses equipamentos podem ampliar as possibilidades de ações programadas para acontecerem automaticamente.
Existem diversos tipos de sensores que podem ser usados na automação residencial. Os principais são:
Sensor de temperatura e umidade
Esse sensor mede a temperatura e a umidade em um ambiente. As informações coletadas podem ser usadas no controle de diversos equipamentos, como ar-condicionado, ventilador, aquecedor, umidificador etc. Também podem ser usadas em locais específicos que precisam de certos cuidados com umidade e temperatura, como adegas.
As combinações possíveis são inúmeras. Você pode, por exemplo, programar sua central de automação para ligar o ar-condicionado quando a temperatura atingir determinados graus, ou acionar o umidificador quando a umidade estiver baixa.
Ao invés de realizar uma ação, o sensor também pode agir apenas como controle. Por exemplo, no caso da adega, ao invés de controlar a temperatura automaticamente, você pode programar o sistema apenas para avisá-lo quando alguma mudança ou oscilação ocorrer.
O equipamento também pode ser usado em conjunto com cortinas, persianas e janelas. Conforme já comentamos, janelas motorizadas podem se fechar sozinhas em caso de chuva, por exemplo.
Quanto à temperatura, é possível usar a automação de cortinas e persianas para controlar a exposição à luz solar do ambiente, evitando superaquecimento e a necessidade de ligar o ar-condicionado. Ou, ainda, maximizar a entrada de luz para evitar gastos com energia elétrica.
Por fim, sensores de umidade no solo, ao lado de temporizadores, podem automatizar a irrigação de jardins, mantendo suas plantas sempre nas condições ideais.
Por esses motivos, ter um sensor de temperatura e umidade integrado ao seu sistema de automação pode levar à economia de energia e até de água.
Sensor de portas e janelas
Esses sensores são colocados em portas e janelas para identificar quando elas são abertas.
São equipamentos que podem oferecer uma certa segurança aos moradores. Se você não estiver em casa e uma porta ou janela for aberta, você recebe um alerta e pode checar o que está acontecendo em suas câmeras, por exemplo.
Os sensores também podem ser usados para checar se você não deixou nada aberto sem querer ao sair de casa, ou se certos cômodos ou móveis da casa - como armários ou adegas - foram abertos sem permissão.
Por fim, eles podem ser combinados com a automação de lâmpadas ou de cortinas e janelas para várias finalidades diferentes.
Por exemplo, você pode programar seu sistema de automação para acender a luz de um ambiente sempre que determinada janela for fechada.
Sensor de movimento e de presença
Sensores de presença detectam a presença de pessoas ou de objetos em uma determinada área. Já os de movimento respondem somente ao movimento de pessoas ou de objetos.
Esses equipamentos podem ser instalados nas paredes, cortinas, janelas e até no teto para detectar presença ou movimento de pessoas. O segundo, mais comum, funciona geralmente detectando variações em infravermelho que o calor de um corpo emite ao se movimentar.
Entre outras aplicações, este tipo de sensor pode ser instalado em conjunto com a automação de lâmpadas, para que as luzes se acendam automaticamente quando há alguém no ambiente. Seu uso mais comum é em garagens, para facilitar a entrada das pessoas ao chegar em casa, especialmente quando carregam bolsas, equipamentos ou compras. Assim, você não precisa acender a luz com as mãos ocupadas, nem corre o risco de esquecer uma lâmpada acesa sem necessidade.
O equipamento também pode ser integrado a câmeras de segurança para monitorar o movimento na entrada de uma casa, ou para acender uma luz sempre que alguém passar.
Sensor ou detector de fumaça
Esse sensor é mais específico. Serve, justamente, para detectar fumaça e alertar o morador de um possível incêndio, evitando, assim, danos irreparáveis.
Sensor ou detector de gás
De forma semelhante, o sensor de detecção de gás alerta para possíveis vazamentos, e pode ser conectado a diferentes eletrodomésticos.
Geralmente, também detecta o acúmulo de outros gases além do de cozinha, como o monóxido de carbono (CO2), que é muito perigoso para a saúde humana.
Sensor de inundação ou vazamento de água
Este sensor pode ser acoplado a pias, banheiras e outros locais para identificar quando há vazamento ou transbordamento de água.
Pode ser útil para evitar danos causados pelo excesso de umidade e por inundações.
Automação residencial com sensores: vale a pena?
Os sensores são equipamentos interessantes por abrir o leque de possibilidades da casa inteligente, mas não são necessários para ter uma automação residencial de qualidade. Uma vez que podem encarecer um pouco o projeto, pode ser uma boa ideia refletir sobre quais equipamentos fazem mais sentido para a rotina da sua casa, ou seja, seriam de fato úteis.
Normalmente, a instalação de uma central de automação profissional já facilita muitas tarefas, que podem ser programadas para ocorrem automaticamente sem o apoio de sensores. Janelas e cortinas podem ser fechadas em determinados horários, luzes podem ser acesas ou apagadas, o ar-condicionado pode ser programado ou gerenciado remotamente etc.
De modo geral, este tipo de projeto já atende bem uma casa. Até porque ações automáticas podem não ser sempre desejáveis - luzes apagando ou janelas se fechando contra a sua vontade às vezes atrapalham mais do que ajudam, não é mesmo? Com interfaces de controle superfacilitadas como o aplicativo no celular, comando de voz, é muito fácil gerenciar os dispositivos de qualquer lugar e a qualquer momento, o que pode ser uma escolha mais adequada.
No entato, alguns sensores fazem sentido para determinadas casas com necessidades específicas, como o caso da adega. Ou mesmo por questões de segurança, como o caso do sensor de movimento na entrada e na garagem, ou o sensor de portas e janelas. Uma vez que sensores também podem ser usados apenas para enviar alertas, são escolhas muito adequadas para algumas casas.
Se você deseja ter uma casa inteligente com sensores, um primeiro passo muito importante é fazer um bom projeto de automação residencial. Assim, você pode estudar as opções disponíveis no mercado e entender quais características ou combinações valeriam mais a pena para sua rotina, a fim de escolher os equipamentos certos.
Depois que tiver um projeto, é necessário adquirir os dispositivos e instá-los. A instalação precisa ser muito bem-feita para que os sensores funcionem conforme o esperado, bem como conversem com o sistema de automação. Logo, o ideal é ter a ajuda de uma equipe profissional.
Os especialistas podem fazer um projeto personalizado para seus gostos e para a planta da sua casa, oferecendo as soluções mais adequadas para o seu orçamento, além de cuidar da instalação e de quaisquer manutenções futuras.
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